marcos
eu comecei a solenizar a budega toda e por isso entrei em silêncio e depois calhei de fazer a graça quando o B tava aqui em casa e inventamos que se você comprasse uma câmera (além do microfone meu amor que vontade de ouvir a tua voz) a gente podia conversar com você em triângulação de imagem-som e a gente projetava você imensão na parede e eu ia tirar tantas perguntas... aliás, cadê tuas respostas pras minhas novas perguntas?
mas antes, aqui ia te dizer: citar o nietzsche pra concluir que o meu texto sobre deus cheio de dúvidas de ateus e místicos é porque eu boto ver na beleza da imaginação e do simbólico e também de que, por via de regra, é tudo invenção.
a frase do nietzsche me mostrou na verdade como foi importante (e é) a morte de deus. ou o dostoiévski: "se deus morreu tudo é possível". é imprescindível arrasar a terra muito muito até não sobrar nada nada. e daí as ervinhas recrescem pelo amor delas mesmas. por que as coisas se amam a si mesmas?
a citação do Nietzsche você já conhece que eu mandei por e-mail. mas pra quem não é você e passa por aqui: d'A gaia ciência: se deus morreu: "Nosso mar está ali em aberto. Talvez nunca tenha havido um mar tão em aberto."
- -
apareceu uma barata enorme na cozinha andando entre os potes e pratos e eu gritei.
POR DEUS
écathy bicho pré-histórico
vem me salvar?
beijos,
zuliem.
eu comecei a solenizar a budega toda e por isso entrei em silêncio e depois calhei de fazer a graça quando o B tava aqui em casa e inventamos que se você comprasse uma câmera (além do microfone meu amor que vontade de ouvir a tua voz) a gente podia conversar com você em triângulação de imagem-som e a gente projetava você imensão na parede e eu ia tirar tantas perguntas... aliás, cadê tuas respostas pras minhas novas perguntas?
mas antes, aqui ia te dizer: citar o nietzsche pra concluir que o meu texto sobre deus cheio de dúvidas de ateus e místicos é porque eu boto ver na beleza da imaginação e do simbólico e também de que, por via de regra, é tudo invenção.
a frase do nietzsche me mostrou na verdade como foi importante (e é) a morte de deus. ou o dostoiévski: "se deus morreu tudo é possível". é imprescindível arrasar a terra muito muito até não sobrar nada nada. e daí as ervinhas recrescem pelo amor delas mesmas. por que as coisas se amam a si mesmas?
a citação do Nietzsche você já conhece que eu mandei por e-mail. mas pra quem não é você e passa por aqui: d'A gaia ciência: se deus morreu: "Nosso mar está ali em aberto. Talvez nunca tenha havido um mar tão em aberto."
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apareceu uma barata enorme na cozinha andando entre os potes e pratos e eu gritei.
POR DEUS
écathy bicho pré-histórico
vem me salvar?
beijos,
zuliem.
estou impressionada com tudo que tenho descoberto por aqui. há alguns dias, e somente, descobri um comentario de "júlia" no post "afogar portugal" do meu blog. daí resolvi entrar. caí em "acabou produto". quase simultaneamente comecei a acompanhar marcos de campos através de um comentario no flickr. e aí tambem cheguei em campos, carvalhos, capins e vi que estavam interligados. li tudo isso e estou impressionada. leio atlas atras todo dia. vi os 12 exemplares e adorei a ideia. lembrei-me de um exemplar de "se um viajante numa noite..." de ítalo calvino, que li e resolvi manda-lo viajar por outras pessoas com o dever de que acrescentassem uma página com o que quisessem. fiquei curiosa para ver os 12 exemplares. enfim.
ResponderExcluirachei que era hora de declarar esse meu (quase) "amor platônico" pelos escritos de voces. ha-ha. até!
a gente se é-se muito fã :D
ResponderExcluirmaya, eu descobri o teu flickr primeiro disso tudo! e tava ainda em SP doida pra me mudar pra Lisboa e as sobreposições que você fez me deixaram doida de carinho!
ResponderExcluirque bonito! queria ver esse calvino todo mexido.
quanto aos 12 exemplares, a gente vai ter tudo isso na internet logo e um dia, tá bem? é que eu tô pensando em montar uma 2a exposição, então não quero antecipar as coisas na internet, mas tá prometido, por mais que demore um tempinho.
tá bem? vem aí visitar a gente sempre que a gente é amigo tudo, né? beijos!